A sobrevivência da igreja é essencial para a construção do caráter, para o convívio entre os seres humanos, para a lapidação da importância alheia, para aprendermos a amar, tanto a nós mesmos quanto às pessoas ao nosso redor, para que aprendamos a lidar com fé, a dependência, com a crença em algo que não podemos ver, dentre uma série de outros motivos essenciais para que a nossa vida seja boa, perfeita e agradável aos olhos de Deus, mas também agradável, perfeita e boa para nós mesmos.

Diante de todo esse quadro de importância, o que é necessário para que a igreja continue e se perpetue?

A igreja, muito mais do que o Corpo de Cristo que vive em nós, tem a necessidade incontestável de um local para reuniões, um local para acolhimento, um local onde todos possam recorrer em dias de necessidade, de solidão, dias de alegria, de compartilhar nossas experiências ou mesmo para que a manutenção de nossa espiritualidade seja devidamente trabalhada e edificada.

Hoje vemos nossas igrejas em um tempo de distanciamento necessário, pois a sobrevivência da humanidade depende que cada um se conscientize que é preciso estarmos longe para que continuemos a conviver com saúde, e que esta consciência e atitude nos levará brevemente a termos novamente a volta do contato e calor humano.

Mas e a igreja nesse tempo, morre? Se estagna? Pára?

Não, claro que não. A igreja continua e sempre dependerá de seus membros para continuar abençoando a vida de todos os que passam por ela. Tem que continuar sendo o local de repouso, de auxílio, de amparo. Um local muito mais que espiritual, mas uma base física, um ponto de encontro e de apoio à todos!

Precisamos ter a consciência que a perpetuação da igreja depende dos membros continuarem honrando com seus compromissos. Dizimando, ofertando… não por obrigação ou por imposição de nenhuma igreja, nem apenas por ordem Divina, mas apenas por terem a consciência que um trabalho social, tal como o realizado por uma igreja, uma instituição que tem contas a pagar, utiliza energia elétrica, água, telefonia, manutenção, zeladoria, funcionários e uma série de gastos que ajudam as igrejas a continuarem sendo uma fortaleza de abrigo a todos que necessitam.

Hoje não está sendo possível ter cultos presenciais. Estamos vivenciando uma nova situação, tal como a descrita na matéria  2020! NINGUÉM IMAGINAVA QUE SERIA ASSIM, mas é uma situação que todos tem encontrado novas formas de se fazer, e também é importante que nós, membros, tenhamos a consciência que precisamos continuar apoiando financeiramente as nossas igrejas.

Fazendo assim, teremos a certeza que nossas igrejas sobreviverão a mais uma crise, e conseguiremos continuar sendo bênção na vida de muitos!