A Pandemia tem conseguido nos separar uns dos outros?

Familiares carentes, amigos distantes, grandes afetos em separado. Ao que parece os avós são os mais afetados, especialmente quando se fala em lockdown e isolamento sem contato físico. É impressionante como um decreto tem o poder de criar barreiras antes inimagináveis. A solidão tem se transformado em uma doença quase incurável.

Em se tratando de perdas humanas não se pode calcular o alcance do dano emocional. Não poder nunca mais ver, falar, ouvir e tocar a pessoa querida é de dar desespero. Mas, como já se tornou uma fala proverbial, a vida tem que continuar. Não há reposição para o que não foi feito e não existe arrependimento que faça o tempo perdido ser recuperado. O afeto que deixamos de demonstrar será inutilmente relembrado por flores abandonadas em cima de um túmulo.

Há esperança? Como agir em situações tão desoladoras?

A única reposta é – Para quem está vivo ainda há esperança! Sim, não se pode sacrificar os que permanecem respirando por conta das omissões com os que não estão mais aqui. A vida não é composta apenas de ameaças, pelo contrário, muitas vezes as ocorrências inesperadas revelam avisos de valor eterno. Até em Sodoma e Gomorra antes de serem destruídas, houve anjos que avisaram os fiéis.

Sempre há uma válvula de escape, continua valendo “todas as coisas cooperam para o bem dos que amam a Deus”. Qual seria, então, o “aviso” importante para esta época? Como familiares e líderes podem amparar seus próximos diante das barreiras impeditivas do contato maior?

Simples como as pombas, tão previsível quanto o nascer do sol a cada manhã, hoje temos as mensagens via celular ou smartphone, em que imagem e voz são transmitidas com toda facilidade. Pastores e líderes podem coordenar campanhas, mensagens, avisos, parabenizar aniversariantes e toda sorte de comunicação, sem deixar ninguém ser esquecido ou abandonado. Se por um lado não podemos ter contato físico, de outro temos os recursos tecnológicos para administrar na ponta dos dedos esse grande desafio.

É claro que tudo depende de algum empenho e investimento em esforço pessoal e tecnologia. Não existe lugar na fila do sucesso para acomodados ou pessimistas. A exemplo de outros instrumentos, temos uma eficiente ferramenta (CHURCH.COM.BR) que fornece recurso para qualquer líder prover alimento espiritual, assistência e conforto àqueles que estão sob seus cuidados. Como já foi falado anteriormente, assim como a internet trouxe a presença dos cultos para a tela do celular, da mesma forma uma assistência criteriosa e bem treinada viabiliza crescimento e equilíbrio nesses tempos de crise.

Chega de saudade! Criemos exércitos de consoladores que se utilizarão dos recursos atuais para a igreja de Jesus Cristo vivenciar um só corpo como nunca dantes ocorreu.

Dr. Assis Silva